quinta-feira, 10 de maio de 2007

SAIBA MAIS: IMAGEM E COMUNIDADE

Mostra do projeto Ilha dos Marinheiros

O trabalho fotográfico que conta a vida de uma comunidade através das imagens foi exposta no CELACOM 2007


Fotos: Arquivo do Projeto Ilha dos Marinheiros

Fotografias do projeto Ilha dos Marinheiros, do Curso de Comunicação Social UCPel, foram expostas durantes os três dias do CELACOM 2007 no saguão do campus II.

Coordenados pelo professor de fotografia da ECOS, Carlos Recuero, os alunos que participam do projeto escolheram aproximadamente 100 imagens para retratar o trabalho que fazem junto à comunidade.

O objetivo do projeto é mostrar a vida desta comunidade, que ainda se encontra isolada dos processos de comunicação, através das fotografias tiradas a partir do cotidiano daquelas pessoas, que demonstram a admiração ao trabalho dos alunos ao recepcionarem eles afetuosamente cada vez que chegam à ilha.

Não somente para aqueles que não conhecem o local as fotos interessam, mas também para a própria comunidade, que se emociona ao ver a história de suas vidas nas imagens captadas. Assim, a equipe fotográfica tem o compromisso também de entregar em mãos, a seus “modelos”, as fotos batidas.

Uma das ex-integrantes do projeto, Rebeca Recuero, conta que no início os moradores estranhavam a presença dos alunos e a lente fotográfica sempre a procura de um novo registro, mas com o tempo não só se acostumaram como também começaram a admirar e valorizar o trabalho.

Detalhes:

· O projeto Ilha dos Marinheiros teve inicio em 1990 com a idéia de Flávio Neves, ex-aluno da ECOS, que morava próximo à comunidade e propôs o trabalho ao professor Carlos Recuero.

·A comunidade encontra-se afastada da cidade de Pelotas. Fica nas proximidades de Rio Grande e o único jeito de chegar até eles é de barco.

·A equipe do projeto é dividida em grupos, cada uma responsável por uma das famílias e o acompanhamento de suas rotinas.

·Os moradores da Ilha vivem de pesca, agricultura e venda de artesanato. Alguns deles nunca saíram da comunidade, ou sequer viram a um aparelho de televisão.


Por Juliana Recart

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