... até porque o "Tio Chico" é Doutor.
Por Mabel Teixeira
... até porque o "Tio Chico" é Doutor.
Por Mabel Teixeira
Profª . Claudia de Moraes falou sobre parcialidade no jornalismo
Sensacionalismo, blogs e a mídia impressa revista são exemplos dos temas que foram abordados por quatro pesquisadores do GT 4 - Grupo Temático de Iniciação Científica - Gêneros Comunicacionais: Formatos e Tipos Latino-Americanos, coordenado pelo professor Carlos Recuero , da Ecos.
Aletéia Ferreira, graduada em administração de empresas e mestranda em comunicação, apresentou dois trabalhos.
No primeiro, “A moda dos blogs e sua influência na cibercultura – do diário virtual aos posts comerciais”, a pesquisadora falou sobre blogs de games, de entretenimento e, é claro, de moda. “A maioria dos blogs são utilizados atualmente como diário pessoal”, revelou. A pesquisadora citou ainda a Folha Online, como um dos primeiros jornais do Brasil a publicar notícias online.
No segundo, “A efemeridade da moda na cibercultura”, uma das principais características do sistema da moda, segundo Aletéia. Como exemplo de característica da efemeridade presente na cibercultura, ela citou o telefone fixo (marcas, cores, modelos) e o telefone móvel (diferentes modelos e formatos). Todos com um ciclo de vida pré-determinado.
Tribuna do Paraná: Jornalismo Sensacionalista-Linguagem Literária, é o nome do trabalho que foi apresentado por Anna Santos. A acadêmica fez uma pesquisa bibliográfica para determinar qual a linguagem que era utilizada pelo jornal.
"Encontramos muitas semelhanças na linguagem do jornal. A linguagem literária permeia o jornalismo sensacionalista dentro desse jornal, ainda que saibamos que o jornalismo literário requer tempo para contruir as matérias, enquanto que o sensacionalismo transforma um pequeno fato em um grande acontecimento; cada um vai aumentando um ponto."
Anna utilizou como base para os estudos de jornalismo sensacionalista, o livro "Esprema que sai sangue" de Danilo Angrimani, e para os estudos de jornalismo literário, os textos de Tom Wolfe.
Gêneros, subgêneros e formatos da mídia impressa revista no Brasil, é o nome do trabalho que foi apresentado pela professora Caroline Casali, da CESNORS/ UFSM . Foi mostrado um mapeamento do veículo revista em nosso país. “Há uma diferença entre revista e tevê. No primeiro caso, os editores percebem um público em potencial e lançam uma revista. No segundo, lança-se um telejornal pela necessidade de exibir informação, por exemplo”. Uma das explanações da pesquisadora, que causou questionamentos.
A também professora de Comunicação da CESNORS, Cláudia de Moraes, encerrou as apresentações com o trabalho Parcialidade alardeada: notas sobre a importância da opinião no jornalismo.
“Na verdade temos a imparcialidade [questão] alardeada [nos meios de comunicação]”, disparou Cláudia, logo no início de sua apresentação. “A nossa posição precisa ser mais valorizada”. A professora disse sentir falta de um debate aberto e claro, e em tom de indignação falou ainda que “o nosso jornalismo se enclausura na questão da imparcialidade”. Opinião que gerou debate entre os 11 participantes presentes na sala de aula de fotografia da Ecos.
Por Rafael Varela
... não tem preço!!!
Por Mabel Teixeira
Foto: Divulgação
Elisabeth Bastos Duarte
José Carlos Aronchi de Souza
A palestra de abertura na manhã de terça-feira do CELACOM 2007 foi proferida pelo Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Carlos Aronchi de Souza. Aronchi que estuda a televisão aberta, trabalhou o tema dentro do tema central sobre gêneros e formatos na televisão brasileira.
Durante a palestra Aronchi definiu as categorias e os formatos da TV Brasileira, enfatizando o que é e como funcionam a programação e a grade de horário. Para ele a programação é um conjunto de programas transmitidos por uma rede de televisão e a grade de horário, são os horários planejados e previamente divulgados da programação. O que se torna muito viável em países de baixa renda, como o Brasil, onde existe uma horizontalidade de programação, em que assistimos todos os dias, no mesmo horário, o mesmo gênero televisivo.
O palestrante definiu que a televisão tem quatro funções: entreter, informar, educar, propagar e vender, através destes pontos é que se deve trabalhar para busca de uma maior qualidade na televisão. “É preciso colocar ordem na casa, definir gêneros e formatos para que as coisas funcionem melhor”, afirmou Arounchi.
José Aronchi estará às 18 horas no saguão do auditório central da UCPel fazendo o lançamento do seu livro “Gêneros e formatos na televisão brasileira”, distribuição no CELACOM e na Livraria Educat.
Por Jéssica Britto