terça-feira, 8 de maio de 2007

HUMOR: ESTRELAS DA ECOS 2

Esta seção irá apresentar para você o famoso elenco de estrelas da ECOS!!!

Hoje, o protagonista do quadro é o nosso sábio "Tio Chico", mas vou logo avisando que qualquer semelhança deste com o Mestre dos Magos é mera coincidência ...



... até porque o "Tio Chico" é Doutor.

Por Mabel Teixeira

COLÓQUIO 2


Idéias de Luiz Beltrão e Paulo Freire discutidas no CELACOM

Segundo colóquio aborda pensamento de grandes teóricos


Na noite de terça-feira o segundo colóquio do CELACOM 2007 falou sobre Pensamento Comunicacional Latino-Americano: as idéias pioneiras de Luiz Beltrão e Paulo Freire. Convidados para debater o assunto, estavam presentes como coordenador Pedro Gilberto Gomes (Unisinos – RS), Ana Carolina Temer (UFG), Valério Brittos (Unisinos), Antônio Hohlfeldt (PUCRS) e José Marques de Melo.
Ana Temer iniciou o debate falando sobre os Apontamentos sobre Jornalismo na TV, apesar de tema tratado estar fora do foco da noite, Ana contribui muito com seu conhecimento e conclui a palestra opinando sobre televisão. “A televisão é um veículo representativo de uma sociedade que padece ao mesmo tempo do excesso e da falta de informação”.

Valério Brittos foi o segundo palestrante da noite e falou sobre Midiatização, educação e direito no capitalismo contemporâneo e num contexto geral disse é necessária uma midiatização mais plena, em que a informação deixe de ser superficial. Pois, o que falta é um debate da mídia pela própria mídia.

Fazendo o encerramento da noite, tiveram com a palavra Antonio Hohlfeldt e José de Melo que discutiram as idéias de Beltrão e Freire, destacando a importância dos trabalhos realizados por estes dois pensadores.


Por Jéssica Britto

ENTREVISTA


Antônio Hohlfeldt

Foto: Divulgação
Saídas à sociedade midiatizada e o papel da obra de Paulo Freire no entendimento sócio-educacional, são os focos da entrevista que o repórter Antônio Carvalhal fez com o palestrante Antônio Hohlfedt.


Clique aqui e confira.

Por Mabel Teixeira

ENTREVISTA

Valério Brittos

Em entrevista ao repórter Antônio Carvalhal, o expositor Valério Brittos (UNISINOS) fala sobre comunicação comunitária e as possíveis contribuições das idéias de Paulo Freire para uma nova comunicação.

GRUPO TEMÁTICO 4


Das novas tecnologias aos meios tradicionais

Expositores discutiram blogs, sensacionalismo, revista e parcialidade no Grupo Temático


Foto: Paulo Azambuja

Profª . Claudia de Moraes falou sobre parcialidade no jornalismo

Sensacionalismo, blogs e a mídia impressa revista são exemplos dos temas que foram abordados por quatro pesquisadores do GT 4 - Grupo Temático de Iniciação Científica - Gêneros Comunicacionais: Formatos e Tipos Latino-Americanos, coordenado pelo professor Carlos Recuero , da Ecos.

Aletéia Ferreira, graduada em administração de empresas e mestranda em comunicação, apresentou dois trabalhos.

No primeiro, “A moda dos blogs e sua influência na cibercultura – do diário virtual aos posts comerciais”, a pesquisadora falou sobre blogs de games, de entretenimento e, é claro, de moda. “A maioria dos blogs são utilizados atualmente como diário pessoal”, revelou. A pesquisadora citou ainda a Folha Online, como um dos primeiros jornais do Brasil a publicar notícias online.

No segundo, “A efemeridade da moda na cibercultura”, uma das principais características do sistema da moda, segundo Aletéia. Como exemplo de característica da efemeridade presente na cibercultura, ela citou o telefone fixo (marcas, cores, modelos) e o telefone móvel (diferentes modelos e formatos). Todos com um ciclo de vida pré-determinado.

Tribuna do Paraná: Jornalismo Sensacionalista-Linguagem Literária, é o nome do trabalho que foi apresentado por Anna Santos. A acadêmica fez uma pesquisa bibliográfica para determinar qual a linguagem que era utilizada pelo jornal.

"Encontramos muitas semelhanças na linguagem do jornal. A linguagem literária permeia o jornalismo sensacionalista dentro desse jornal, ainda que saibamos que o jornalismo literário requer tempo para contruir as matérias, enquanto que o sensacionalismo transforma um pequeno fato em um grande acontecimento; cada um vai aumentando um ponto."

Anna utilizou como base para os estudos de jornalismo sensacionalista, o livro "Esprema que sai sangue" de Danilo Angrimani, e para os estudos de jornalismo literário, os textos de Tom Wolfe.

Gêneros, subgêneros e formatos da mídia impressa revista no Brasil, é o nome do trabalho que foi apresentado pela professora Caroline Casali, da CESNORS/ UFSM . Foi mostrado um mapeamento do veículo revista em nosso país. “Há uma diferença entre revista e tevê. No primeiro caso, os editores percebem um público em potencial e lançam uma revista. No segundo, lança-se um telejornal pela necessidade de exibir informação, por exemplo”. Uma das explanações da pesquisadora, que causou questionamentos.

A também professora de Comunicação da CESNORS, Cláudia de Moraes, encerrou as apresentações com o trabalho Parcialidade alardeada: notas sobre a importância da opinião no jornalismo.

“Na verdade temos a imparcialidade [questão] alardeada [nos meios de comunicação]”, disparou Cláudia, logo no início de sua apresentação. “A nossa posição precisa ser mais valorizada”. A professora disse sentir falta de um debate aberto e claro, e em tom de indignação falou ainda que “o nosso jornalismo se enclausura na questão da imparcialidade”. Opinião que gerou debate entre os 11 participantes presentes na sala de aula de fotografia da Ecos.


Por Rafael Varela

ENTREVISTA

Carlos Leonardo Recuero

O repórter Rafael Varela entrevista o professor da Universidade Católica de Pelotas, Carlos Leonardo Recuero.

Clique aqui e escute o bate papo na íntegra.

Grupos Temáticos

Poucas e Boas

Mesmo com poucas apresentações o GT 3 foi elogiado pelos participantes do grupo


O Grupo Temático 3 – “Comunicação, Educação e Linguagens Comunicacionais” – começou na tarde de hoje as apresentações dos 28 trabalhos inscritos. As exposições foram realizadas em duas salas, uma coordenada pela professora Elisa Piedras (D 106) e outra pela professora Ângela Treptow Sapper (C 208).

Com o comparecimento de apenas três palestrantes, os expectadores da sala 208 tiveram de esperar alguns minutos até o início das apresentações. “Fiquei um pouco decepcionada com o pequeno número de expositores presentes na sala C, mas a qualidade dos trabalhos apresentados fez valer a pena”, diz a ouvinte e acadêmica da UCPel Larissa Reinhardt.

Abrindo os trabalhos, o doutorando em Comunicação Social Denis Porto Renó (UMESP) apresentou sua pesquisa “Hipertexto e montagem audiovisual: reflexões e novos formatos”, que foi orientada pela professora Elisabeth Gonçalves. Baseando-se no conceito do hipertextual de Landow, Renó demonstrou as intersecções entre as possibilidades de livre construção da narrativa no hipertexto e na montagem audiovisual.

Além disso, o paulistano também levou ao público seus estudos sobre as obras e a vida do pensador latino-americano Luis Ramiro Beltrán, trabalho intitulado “O latino-americano Luis Ramiro Beltrán e suas políticas nacionais de comunicação de massa”.
Foto: Divulgação
Em seguida foi a vez da expositora Michele Negrini (PUCRS) colocar suas reflexões sobre o tema “O homem Espetáculo do Telejornalismo: um estudo de caso do apresentador Datena”. A pesquisa realizada pela doutoranda foi recebida com grande interesse por parte público. O papel do jornalista e seus limiares, a utilização do formato jornalístico como forma de “mascarar” o sensacional e a postura do apresentador do programa Brasil Urgente, foram os pleitos da discussão que teve grande participação dos ouvintes.

Por fim, para encerrar o grupo nesta terça-feira, a Drª. Paula Puhl expôs seu novo foco de pesquisa - “Amor como Entretenimento: a trajetória dos romances sentimentais”. Durante sua apresentação, Puhl falou da história, do discurso e das mudanças sofridas nas publicações românticas sentimentais ao longo das suas três décadas de existência no Brasil.

Por Mabel Teixeira

GRUPOS TEMÁTICOS

Três trabalhos participaram no GT sobre Rádio, Televisão e Novas Tecnologias

Grupo de Trabalho foi muito prestigiado por alunos


Foto: Jéssica Britto
Platéia no GT sobre Rádio, Televisão e Novas Tecnologias


Os grupos de trabalho que estão sendo apresentados paralelamente ao CELACOM, iniciaram na tarde desta terça-feira no Campus II da UCPel. O grupo de trabalho sobre Rádio, Televisão, Cinema e Novas Tecnologias, realizado na sala 206 teve três trabalhos apresentados.

O primeiro trabalho foi apresentado por Maria Clara Aquino, mestranda da UFRGS que falou sobre Hipertexto 2.0, Folksonomia e Memória Coletiva: um estudo das tags na organização da web. O segundo trabalho apresentado pelo Professor Walter Alberto de Luca, falou sobre O efeito espelho: a TV no discurso da própria TV.

A palestra de encerramento foi ministrada pelo Professor da UCPel Michael Abrantes Kerr, que trabalhou o Cinema, convergências tecnológicas e entre-imagens: análise de expressão.
Este grupo de trabalho teve uma platéia significativa comparada a outros GT’s, contando com um público de quase 30 pessoas. Apenas um trabalho inscrito não compareceu na apresentação. Estavam presentes como coordenadores locais neste grupo de trabalho os Professores Michael Kerr e Jovino Pizzi.
Por Jéssica Britto

HUMOR

Conseguir cobrir o CELACOM com o Recuero na redação ...


... não tem preço!!!


Por Mabel Teixeira

PALESTRA ELISABETH BASTOS DUARTE

Gêneros televisivos contradizem o mundo real

Aquilo que deveria representar cotidianos, na verdade internaliza em seus “clientes” um falso discurso

Foto: Divulgação

Elisabeth Bastos Duarte


No segundo dia de CELACOM, a Mesa Redonda 2 trouxe o debate Gêneros Midiáticos: formatos impressos e audiovisuais, sob a coordenação de Antonio Hohlfeldt.

Entre os expositores convidados, Elisabeth Bastos Duarte, atualmente professora de Pós Graduação da Universidade Federal de Santa Maria, falou sobre os Gêneros para produção televisiva, e garantiu o interesse do assunto ao afirmar que os gêneros são “um guia de leitura e uma forma de controlar os sentidos”.

Para Elizabeth, a classificação dos gêneros televisivos obedecem um sistema de vendas de produtos ao telespectador. “O merchandising faz parte de toda a estrutura de programação”, comentou ela ao introduzir a idéia de lógica de mercado a que atende a televisão aberta brasileira.

Em uma análise sobre as categorias que permitem classificar os gêneros, Elizabeth apontou a televisão como algo que nasceu para representar uma janela do mundo, que levaria para o exterior uma serie de discussões produzidas pelo meio. Assim, a tv propunha uma relação direta com o mundo real e o discurso, tendo a veracidade de seu relato como um compromisso. Dessa forma, duas classificações de gêneros podem ser verificadas: o plano de realidade e o regime de crença.

A questão é que, atualmente, este regime de crença é lesado com os cenários montados pela programação que não correspondem à realidade, chegando sim a relacionar-se com um mundo paralelo e contraditório, praticamente uma farsa do desenho social, mas que acaba fazendo parte dos discursos produzidos e significações internalizadas pelos telespectadores. É a televisão criando, a partir de regras próprias, e de seus mais legítimos interesses, pautas em cima de realidades artificiais. Nas palavras da palestrante, “como se o exibido substituísse o relato”.

Após o debate, a palestrante Elizabeth Duarte, questionada quanto ao merchandising nas programações televisivas, respondeu à equipe do blog “ cobertura CELACOM 2007”:

“Até pouco tempo atrás a publicidade era um gênero televisual, mas um gênero intervalar. Hoje, a publicidade ganhou novos formatos.

O merchandising é um formato de publicidade que entra no interior dos programas, que faz parte da estrutura narrativa desses programas. Por exemplo, existem tele novelas que já são planejadas para abrigar uma série de merchandising. Então, existe uma hibridação enorme daquilo que seriam gêneros, ou subgêneros audiovisuais na minha ótica, e o subgênero que é a publicidade, hoje, adentrou para o interior dos programas, das emissões. O mesmo aconteceu com o marketing social”.
Por Juliana Recart

PALESTRA JOSÉ ARONCHI



Professor de Natal palestra no CELACOM

José Carlos Aronchi fala sobre televisão aberta

Foto: site da summus editorial

José Carlos Aronchi de Souza


A palestra de abertura na manhã de terça-feira do CELACOM 2007 foi proferida pelo Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Carlos Aronchi de Souza. Aronchi que estuda a televisão aberta, trabalhou o tema dentro do tema central sobre gêneros e formatos na televisão brasileira.

Durante a palestra Aronchi definiu as categorias e os formatos da TV Brasileira, enfatizando o que é e como funcionam a programação e a grade de horário. Para ele a programação é um conjunto de programas transmitidos por uma rede de televisão e a grade de horário, são os horários planejados e previamente divulgados da programação. O que se torna muito viável em países de baixa renda, como o Brasil, onde existe uma horizontalidade de programação, em que assistimos todos os dias, no mesmo horário, o mesmo gênero televisivo.

O palestrante definiu que a televisão tem quatro funções: entreter, informar, educar, propagar e vender, através destes pontos é que se deve trabalhar para busca de uma maior qualidade na televisão. “É preciso colocar ordem na casa, definir gêneros e formatos para que as coisas funcionem melhor”, afirmou Arounchi.

José Aronchi estará às 18 horas no saguão do auditório central da UCPel fazendo o lançamento do seu livro “Gêneros e formatos na televisão brasileira”, distribuição no CELACOM e na Livraria Educat.

Por Jéssica Britto

COLÓQUIO 2

Mesa Redonda abre o segundo dia do CELACOM


O tema Gêneros Midiáticos foi destaque na manhã desta terça-feira


O segundo de dia do Cóloquio Internacional sobre a Escola Latino Americana de Comunicação teve início às 9 horas com mesa redonda coordenada pelo professor Dr. Antônio Hohlfeldt (PUCRS).

Durante as 3 horas de apresentação, os palestrantes José Aronchi (UFRN), Ana Regina Leal (UFPI), Najara Pinheiro (UCS) e Elizabeth Duarte (UNISINOS) discutiram trabalhos científicos sobre o tema "Gêneros Midiáticos: Formatos Impressos e Audiovisuais". Segundo a acadêmica de jornalismo da UCPel, Larissa Reinhardt, as explanações foram bastante elucidativas, ressaltando de forma consistente aspectos pouco explorados dos gêneros midiáticos sob a óptica latino-americana.

Com um público reduzido em relação ao primeiro dia de congresso, os expositores enfatizaram que os profissionais da comunicação devem ter habilidade de identificar a melhor maneira de utilizar o gênero e o formato da peça jornalística.

A programação continua no período da tarde com os Grupos de Trabalhos temáticos inscritos no CELACOM.

Por Mabel Teixeira

SAIBA MAIS

As Cores da Diversidade

A América Latina é tema permanente em centro cultural de Brasília


Fonte: Cecac
preciso superar nosso complexo de colonizados", diz o professor José Marques de Melo na última palestra desta segunda-feira. Embora direcionada aos assuntos da comunicação, a afirmação vale também para qualquer aspecto da vida social e cultural dos latino-americanos.

Um exemplo dessa superação sugerida por Melo é a Casa da Cultura da América Latina (CAL) que, assim como o CELACOM, é uma tentativa de discutir e instigar o orgulho e a identidade do povo latino-americano. Construída em 1987 em Brasília, o espaço visa mostrar a imensa diversidade de etnias e culturas que, por conviverem nesse continente, contribuíram à constituição de um repertório cultural singular, feito de multiplicidade e misturas, traço sempre presente em sua produção intelectual e artistíca.

Ligada à Universidade de Brasília, a casa é também um centro de pesquisa e difusão da cultura latina. O centro artístico, que completa 20 anos em julho, é uma fonte para despertar o interesse acadêmico pelas origens étnicas e culturais desta "fatia" pouco lembrada da América. Dando destaque as artes visuais, a CAL abriga mais que as cores das telas, ela incentiva e apresenta, orgulhosa, as cores da america-latinidade.

Seja na comunicação ou na cultura, a heterogeneidade dos latinos-americanos deve ser amplificada e discutida não para buscar a unidade, mas sim para enaltecer a diversidade e as inúmeras possibilidades geradas pelo convívio dos "diferentes".
Por Mabel Teixeira