quarta-feira, 9 de maio de 2007

HUMOR: ESTRELAS DA ECOS 4

Continuando com a seção que apresenta nosso elenco estrelas da ECOS!!!


Este é Maicon Michael Kerr Kafé, que tem a coragem tão grande quanto seu nome. Incansável na sua luta para largar o cigarro, Kerr Kafé buscou se afastar das tentações e buscar uma vida saudável longe dos vícios mundanos ... bem longe!




Por Mabel Teixeira

COLÓQUIO 3


Com a palavra, Eliseo Verón

Um dos mais esperados nomes do CELACOM falou, dentre outras coisas, sobre a universidade

Foto: Juliana Recart

Eliseo Verón faz sua esperada exposição ao público do CELACOM

Auditório Central da UCPel lotado para a última noite do XI Colóquio Latino-Americano de Comunicação. O motivo? O tema em debate no Colóquio 3: Pensamento Comunicacional Latino Americano: As idéias inovadoras de Eliseo Verón, mas mais especificamente o próprio dono dessas idéias, Eliseo Verón.

E para falar do semiólogo argentino, conceituado no campo da Comunicação, o blog cobertura celacom2007 se dá o direito de reproduzir as idéias do pesquisador com relação a universidade.

“Creio que há uma crise da universidade como instituição. Isso também acontece na Europa”. Para Verón, atualmente a universidade vive um estado de inércia, e precisa inovar. "Precisamos de instituições autônomas, onde se possa pensar em romper paradigmas", disse.

Durante cerca de 20 minutos de explanação, o pesquisador falou ainda sobre o futuro da mídia televisiva. Para saber mais sobre o assunto basta acessar o podcast deste blog.

Especialmente para os futuros comunicólogos presentes no evento, e interessados em se aprofundar nos estudo de Comunicação, Verón anunciou, quase ao final de sua fala, que está sendo organizado um Centro de Comunicação e Semiótica no Estado de Alagoas. A previsão é de que os trabalhos tenham início já no primeiro semestre de 2008.

Agora é tempo de pós-cobertura. Em breve, a opinião dos alunos que participaram do Celacom e viajaram à Passo Fundo, rumo ao Intercom Sul.

Por Rafael Varela

ENTREVISTA

Eliseo Verón

Foto: Divulgação
Destaque do XI CELACOM, Eliseo Verón fala sobre a importância da pesquisa acadêmica e o futuro da mídia televisiva.

Durante a conversa com o repórter Rafael Varela, o pesquisador argentino afirma que "o consumo programado acabou, todo negócio estava baseado nisso. É preciso pensar tudo de novo".

Clique aqui e escute a entrevista na íntegra.



Por Mabel Teixeira

COLÓQUIO 3


Eliseo Verón sob a ótica de seus admiradores

Os expositores do último colóquio do CELACOM 2007 falaram ao público através das idéias de Verón


Foto: Juliana Recart

Expositores discutem as idéias de Verón e realizam a última mesa de debates do CELACOM

Com o auditório lotado, no último dia de encontro do CELACOM 2007, os expositores do colóquio 3 – Idéias inovadoras de Verón – tinham que atender as expectativas de um público que apontava este como o grande dia do congresso.

Sob a coordenação de Sérgio Porto, os palestrantes Antônio Fausto Neto, Elizabeth Gonçalves, Giovandro Ferreira e Geraldo Nunes falaram a respeito das contribuições de Eliseo Verón, presente na platéia, para o campo da comunicação.

Num gesto declarado por Sérgio Porto como cavalheirismo, a pesquisadora Elizabeth Gonçalves toma primeiramente a palavra.

A pesquisadora abordou a gramática de produção na revista Scientific American e, entre outras idéias apresentadas, Elizabeth falou sobre o contrato de leitura entre a revista e o leitor, enfatizando a renúncia do veículo à espaços publicitários privilegiados, apontando como prioridade da Scientific American o comprometimento com questões científicas.

Neste sentido, o público alvo da revista representa uma parcela de leitores que se preocupa em construir conhecimento e que têm expectativas quanto ao conteúdo e a forma de abordagem dos assuntos escolhidos.

Logo após, Fausto Neto citou quatro obras de Eliseo Verón publicadas no Brasil. Ao citar como exemplo Ideologia, estrutura e comunicação, Neto apresenta o pensamento de Verón ao produzir a obra como uma teoria da comunicação pensada de uma matriz não utópica, mas ao mesmo tempo ocupando um outro modo científico de se pensar os fenômenos de comunicação.

Com propriedade, Neto aponta Verón como um pesquisador que deixou de lado os autores funcionalistas na busca de um modelo que possa, de um outro lugar, constituir um modo de sistematizar uma teoria da comunicação que leva em conta a questão dos fenômenos de significação, ao que Verón chamou de “sondagens sobre o sentido”, e mais tarde de “discurso socialista”.

Na obra, é lançada uma hipótese que afronta a teoria funcionalista, que propõe a idéia de que a questão dos sentidos não está relacionada com o conteúdo de consciência, mas sim com operações realizadas por emissores e receptores.

Para encerrar sua exposição, Neto comenta: - “Eliseo muitas vezes trabalha com questões aparentemente simples. Porém, são os pequenos objetos que trazem os grandes pormenores, e estes pormenores são o que constituem a matéria prima”.

Na sequência, Giovandro Ferreira abre seu espaço falando da emoção de estar discutindo ali idéias difundidas por autores que se encontravam presentes, como o próprio Eliseo Verón.

Em slides demonstrados ao público, ferramenta utilizada por boa parte dos palestrantes, Giovandro aponta considerações a respeito de 10 idéias inovadoras de Verón a partir de uma ótica própria.

A análise dos pólos emissores e receptores, a segmentação dos conteúdos, o estudo do discurso além da lingüística e a fotografia como significante não-verbal foram tópicos proferidos pelo palestrante como discussões inovadoras do autor.
No último apontamento, Giovandro apresenta uma de suas citações preferidas de Verón: “Toda cultura está num copo de iogurte”

Por último, Geraldo Nunes relata sua experiência com Verón, em demonstrações verbais de grande reconhecimento e também agradecimento às contribuições do professor e pesquisador em sua carreira profissional.
Nunes introduz noções sobre a personalidade de Verón como alguém que incentiva e instiga em seus aprendizes a paixão pela reflexão crítica, sendo esta uma prática que deve ser constante e renovável, e a teoria conservadora ser confrontada.

O palestrante aponta Eliseo Verón como um autor que influenciou centenas de pesquisadores na América Latina ao longo dos últimos 30 anos. Em um aspecto menos formal, Nunes fala do professor Verón como um ser de sensibilidade notável e estimulante, sendo isto determinante para elaboração dos projetos de pesquisas que desenvolveu.

Para encerrar o colóquio 3, Sérgio Porto chamou o público ao debate com os expositores. Porém, a ansiedade da platéia em assistir Eliseo Verón com a palavra calou qualquer questionamento para dar espaço ao momento mais esperado do CELACOM 2007.
Por Juliana Recart

GRUPO TEMÁTICO 4

Olhares sobre a Internet

A Internet foi o tema central dos trabalhos apresentados na tarde de quarta-feira

Foto: Divulgação

As apresentações de trabalhos do Grupo Temático 4, do último dia do CELACOM 2007 , tiveram como foco central a Internet. Quatro apresentações marcaram a tarde de quarta-feira com temas que envolveram questões sobre blogs e design de sites da web.

A Blogosfera e o jornalismo foi o tema tratado pelo jornalista Leonardo Foletto (UFSM) que ressaltou a importancia dos blogs como fonte de informação. Através de sua pesquisa Foletto observou que os warblogs - diários de guerra, contribuem com informações atuais sobre a guerra no Iraque, auxiliando na crítica à grande mídia.

O trabalho do jornalista faz parte de sua monografia de conclusão de curso e tem como discussão o campo jornalistico e a blogosfera, para Foletto "Os blogs estão levando o jornalismo a ser mais articulado, ter mais informações e melhorar a recepção."

Ja o último trabalho apresentado no grupo trouxe a apresentação do designer Tobias Müling (UFPEL), onde o tema "Ecologia da experiência na web" revelou a sua análise em relação às experiências do ser humano ao interagir com os sites. Para Müling esta experiência pode ser positiva ou não, vai depender da estrutura e do conhecimento que usuário tem em relação ao site visitado.

Por Sandra Henriques

GRUPO TEMÁTICO 3


GT de Comunicação, Educação e Linguagens Comunicacionais tem três apresentações

GT teve poucos trabalhos apresentados e diversos temas


Foto: Jéssica Britto

Maria Cristina Gobbi durante apresentação

O Grupo de trabalho sobre Comunicação, Educação e Linguagens Comunicacionais do CELACOM 2007 teve oito trabalhos inscritos, mas apenas três foram apresentados na tarde desta quarta-feira. Com a coordenação da Professora Elisa Piedras, as apresentações tiveram pequeno público, mas ilustres presenças, como a do Professor José Marques de Melo.

O primeiro trabalho foi apresentado por Maria Cristina Gobbi, que falou sobre o Pensamento Comunicacional Latino-Americano: um breve resgate dos aportes pioneiros. Para Maria Gobbi parece que as pessoas nunca ouviram falar sobre Comunicação na América Latina. “Nós somos muito respeitados pelos outros mas nós mesmos não nos respeitamos”. Marques de Melo tem sido pioneiro nestes estudos e existem outros nomes conhecidos, como Verón, Luiz Beltrão, Antonio Pasquali, Luiz Ramiro Beltrán e outros.

A segundo explanação ficou por conta de Guilherme Carvalho Rosa que falou sobre A discussão do conceito de identidade nos estudos culturais. E a última apresentação foi feita por dois alunos da Universidade Metodista de São Paulo, Orlando Berti e Tyciane Vaz que explicaram sua dissertação de mestrado sobre a Folkcomunicação de Luiz Beltrão; fluxo de difusão de quatro revistas brasileiras de ciências da comunicação. Os mestrandos analisam as revistas Comunicação e Problemas, Revista de Comunicação Social, Comunicarte e Comunicação & Sociedade sobre a teoria de Beltrão, tendo em vista a abordagem que elas faziam a respeito da Folksonomia, determinando a freqüência e como o assunto aparece nos meios jornalísticos investigados.

As apresentações dos GT’s terminam hoje, juntamente com o CELACOM.

Por Jéssica Britto

ENTREVISTA

Alex Primo

Em um bate papo com o repórter Antônio Carvalhal, o professor Alex Primo falou sobre blogs e as relações sociais na Web.

Clique aqui e escute a entrevista na íntegra.

Por Mabel Teixeira



GRUPOS TEMÁTICOS - CINEMA

Brasil e Argentina sucumbem à concorrência norte-americana

Pesquisa de Roger Bundt traz dados substanciais sobre o cinema nesses dois países

Foto: Gabriel Fonseca

Professor explica a situação do cinema brasileiro e argentino


Que os filmes americanos dominam as salas de cinema do país e do mundo, não é surpresa pra ninguém. Porém, um trabalho bem detalhado do professor – e doutorando em Comunicação Social – Roger Bundt apresentou números alarmantes a respeito da produção e arrecadação cinematográfica no Brasil e na Argentina.

Para se ter uma base, apenas 11% da arrecadação das salas de cinema na Argentina se dá com filmes nacionais. No Brasil, a situação não é muito diferente: o número sobe para míseros 13%. Além de serem produzidos em menor número, com relação ao cinema americano, os filmes nacionais geralmente são pouco procurados nas bilheterias desses países latino-americanos. Na Argentina, por exemplo, o filme nacional de maior bilheteria no ano de 2006 teve menos espectadores do que o quinto filme mais procurado de origem norte-americana. “Bañeros 3, Todopoderosos” teve cerca de 1 milhão e 40 mil espectadores, contra, em média, 1 milhão e 100 mil de público total para o filme “Carros”, o quinto colocado.

No Brasil a situação é extremamente semelhante. Porém, com uma exceção à regra: o sucesso de público “Os dois filhos de Francisco” - o longa-metragem, lançado em 2005, que conta a vida dos cantores Zezé di Camargo e Luciano, ultrapassou a marca de 6 milhões de espectadores, ficando atrás apenas do clássico “Dona Flor e seus dois maridos” de 1977, em se tratando da história do cinema nacional.

Para piorar, Roger conta que na Argentina há ainda um grande problema quanto às distribuições dos filmes (em VHS ou DVD): “Eu encontro mais filmes argentinos em Porto Alegre do que em Buenos Aires”, disse, o professor.

Por Gabriel Fonseca

COLÓQUIO 3

Descontração e “provocação” deram a tônica na palestra de Elias Machado

Professor da UFSC falou sobre tecnologias na Mesa Redonda 3

Foto: Felipe Machado

Prof. Elias Machado

Diferentemente dos dois primeiros palestrantes da Mesa Redonda 3 – Gêneros Digitais: Tipologia da Internet, o professor Elias Machado (UFSC) não utilizou slides em sua explanação, mas tratou logo de fazer uma observação, a titulo de justificativa: “peguei um pen drive equivocado (sic), porque vocês sabem, temos vários pen drives. A nossa memória é digitalizada".


E foi assim, neste tom brincalhão e também provocativo que Machado falou, dentre outras coisas, sobre tecnologia. “Um dos mitos é o de que a nossa sociedade é a sociedade da tecnologia. O homem é um ser tecnológico por excelência. Se agora tem novidades? Sim”. Mas para o professor, com mudanças qualitativas nas práticas e nos processos, e com adaptações. “E a nossa função é mapear essa diversidade”.


Na visão de Elias, há uma acomodação com relação às novas e às antigas práticas tecnológicas. Por isso acredita que é preciso entender o processo que está em andamento. E, nesse sentido, não faltaram críticas ao acadêmicos. “Os acadêmicos gostam de criticar os profissionais, mas o que menos fazem é criar novas alternativas. Alguns alunos dizem que a Folha Online , por exemplo, traz as características de um jornal convencional, mas é preciso entender que se está ali é porque funciona”. Posição que, provavelmente, deixou alguns acadêmicos em dúvida, já que em disciplinas como a de jornalismo digital se constata que muitos jornais acabam fazendo uma transposição de suas matéria para o meio online, e de que esse mesmo tipo de jornalismo precisaria estabelecer sua própria linguagem.


O professor também fez referência ao papel da universidade. Para ele, o grande desafio está em fazer com que as universidades repensem sua função. “A universidade não é um lugar para ensinar, mas para se desenvolver pesquisa. Se não for assim, não é universidade”, concluiu Machado.

Por Rafael Varela

ENTREVISTA

Elias Machado

O repórter Gabriel Fonseca conversa com o professor Elias Machado sobre o modelo adotado pelo site jornalístico Folha Online.

Clique aqui e confira.





Por Mabel Teixeira

COLÓQUIO 3

“Estamos vivendo um novo tempo em comunicação”

Alex Primo, Doutor pela UFRGS, falou sobre as mudanças da era pós-moderna


Foto: Divulgação

Digital Trash e micromídia digital: esses foram os assuntos abordados pelo professor e doutor da o vídeo “Fala Sônia”. Isso acontece porque na era pós-moderna “o sentir em conjunto é um fator de socialização”, e porque, na ética de hoje em dia, não há a obrigação de seguir o puritanismo da era moderna, e nem sanção para quem contrariar esse moralismo tão cultivado anteriormente.

O professor acredita que esse novo momento faz com que a televisão e outros meios tradicionais percam poder: “Para a subcultura, a grande mídia não tem credibilidade”, afirmou.

Além disso, profetizou que será impossível compreender o século XXI sem entender a micromídia, enfatizando o processo dialógico que ela proporciona. “A micromídia transforma uma blogueira em uma modelo”, disse, referindo-se ao caso da blogueira “Maluka”, que hoje trabalha para a empresa gaúcha Melissa.

Por Gabriel Fonseca

ENTREVISTA

Vínicius Pereira


O repórter da "Cobertura CELACOM 2007", Antônio Carvalhal, conversa sobre o Digital Trash com o professor Vinícius Pereira.

Clique aqui e escute a entrevista.

Por Mabel Teixeira

HUMOR: ESTRELAS DA ECOS 3

Esta seção irá apresentar o famoso elenco de Estrelas da ECOS!!!

Hoje vamos apresentar nosso mestre da discoteca e garoto brilhantina: Carlos Recuerdos.

Por Mabel Teixeira

COLÓQUIO 3

A estética do caos

Prof. Vinícius Andrade Pereira trouxe ao CELACOM a geração de novas linguagens

Foto: Felipe Machado

Prof. Vinícius Andrade Pereira

Começando o último dia da jornada de palestras do CELACOM 2007 a comunicação digital foi o tema central dos debates desta manhã. A Mesa Redonda 3 - "Gêneros Digitais: tipologia da internet", contou com a exposição de três professores consagrados na área da pesquisa tecnológica.

O primeiro palestrante a expor suas idéias foi o
Prof. Vinícius Andrade Pereira (ESPM/ SP/ RJ - UERJ - RJ). O fenômeno da cultura midiática contemporânea "digital trash" foi o tema central da palestra que trouxe a multimidialidade através da apresentação de vídeos que tratavam de abordagens sobre as questões tecnologicas e a evolução do poder da informação.

O palestrante trouxe para o debate questões relacionadas a liberação do pólo produtor proporcionada pela internet através das ferramentas de informação democratizadas como o Youtube e a produção em cascata gerada com a participação do público gerando novas linguagens e o uso do "tosco" como uma opção estética. Pereira ainda citou exemplos de filmes que fazem uma sátira aos ícones da cultura de massa.


Por Sandra Henriques